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O meu cancro

O meu cancro

"A principal causa do câncer de mama é a utilização de anti-transpirante!"

Sim, anti-transpirante.
A maioria dos produtos no mercado são uma combinação de anti-transpirantes/desodorantes.
Olhe para os rótulos!
Desodorante é bom, anti-transpirante Não.
A concentração de toxinas provoca mutação de células: CÂNCER.

Aqui está o porquê: O corpo humano tem apenas algumas áreas onde você pode eliminar as toxinas: atrás dos joelhos, atrás das orelhas, a área de Inglês e axilas.
Toxinas são eliminadas através da transpiração.
O anti-transpirante, como o nome diz, impede a transpiração, portanto, inibem o corpo de eliminar as toxinas através das axilas.
Estas toxinas não desaparecem magicamente.

Ver mais em http://www.facebook.com/photo.php?fbid=136871253160385&set=a.125029291011248.21144.100005125333203&type=1&theater

LEUCEMIA "ZERO" NO BRASIL (OFICIAL)

CÂNCER TEM CURA - POR FAVOR LEIA E ESPALHE ....... OBRIGADO.
 

A graviola ou graviola árvore é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É mais potente do que 10,000 quimioterapias.
Por que não está ciente disso? Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética, que lhes permite obter lucros fabulosos. Assim, a partir de agora você pode ajudar um amigo em necessidade, deixando-o saber que beber suco de graviola pode prevenir a doença. O seu sabor é agradável. E, claro, não produz os efeitos terríveis da quimioterapia. E se você tiver a chance de fazer, plantar uma árvore em seu quintal de graviola. Todas as partes são úteis.

Ver mais em: http://www.facebook.com/jlopesguerreiro?ref=tn_tnmn

A família

A forma da família, principalmente a mais próxima, de lidar com o seu membro atingido pelo cancro é talvez mais complexa do que a do próprio. Este sente e sabe o que está a passar. A família nem sempre compreende o que ele sente e precisa e, por isso, nem sempre sabe como (re)agir.

Por outro lado, fica sobrecarregada com as tarefas que ele deixa de assegurar e com as do apoio que lhe tem de prestar.

Não é fácil de lidar com uma doença que mete tanto respeito e provoca tanta insegurança. Se não é fácil para a vítima do cancro, também não é nada fácil para as pessoas mais próximas.

"Vai ver que a vida terá mais sentido..."

Com optimismo irá ultrapassar este período da sua vida. Sei o que está a vivenciar. Também tive um cancro no cólon há um ano, também fiz quimioterapia e aqui estou para mostrar que não está só. Irá atravessar um período que irá requerer muita força de si, mas pelas suas palavras vejo que é pessoa com muito ânimo. Quando chegar ao fim, vai sentir que renasceu e isso dar-lhe-á mais forças. Evite o contacto com o frio, incluindo bebidas e gelados, para não ficar com sequelas a nível neurológico. As náuseas são comuns. Tome Priperan. Não coma verduras cruas, pois o intestino sentir-se-á mais frágil devido à quimio. Previna-se contra a prisão de ventre, que o preparado administrado antes da quimio tende a causar. E quanto à atitude dos outros, ponha o coração de lado... é normal olharem para nós ou dirigirem-nos palavras como se estivéssemos já para o outro lado. Dê caminhadas ao ar livre e ocupe o seu tempo. Vai ver que a vida terá mais sentido...Saúde e felicidades!

De maria gois a 11.03.2013 às 21:59

O cancro roubou-me mais um amigo

Desta vez, foi o Carlos Augusto Afonso, o “Bife” para os amigos, que foi enterrado esta tarde, aos 59 anos.

Fui seu vizinho, quando vim morar para Beja, seu colega no 2º ano do Liceu e voltei a relacionar-me com ele na Assembleia Distrital de Beja, onde trabalhou praticamente toda a vida.

Lutou contra a doença, que o vitimou, mais de um ano. Quando lhe foi diagnosticada a doença já esta se encontrava avançada. Apesar de algumas fases em que acreditou que lhe podia resistir, não sobreviveu. Fui dizer-lhe o último adeus.

À família enlutada apresento os meus sentidos pêsames. 

"As pessoas tratam-nos de uma forma diferente quando sabem que temos cancro"

Gostei de ler o que escreveu, e acho que é bastante importante manter este "diário de bordo", durante esta etapa da sua vida. Eu tive essa experiência há 5 anos. Um linfoma Não Hodgkins. Fiz tudo a que tinha direito: operação, quimioterapia e radioterapia. Nunca encarei este diagnóstico como algo fatal, mas sim como mais uma etapa da vida que tinha de ser superada. E foi isso que aconteceu. Foi um ano diferente, que de alguma forma me fez reavaliar a minha vida e o que realmente é importante,
As pessoas tratam-nos de uma forma diferente quando sabem que temos cancro, até alguns amigos se afastam, porque não sabem o que dizer...e de alguma forma é um período solitário e de introspecção, por isso é fundamental comunicar os nossos sentimentos, medos, sensações com alguém, ou simplesmente através de um blogue.
Embora não o conheça pessoalmente desejo-lhe toda a a sorte do mundo e acredito que vai apenas ser uma etapa "diferente" na sua vida.
De Ana Serrano a 05.03.2013 às 11:18

"Felizmente, já somos muitos, os sobreviventes."

Olá bom dia.
Como sabe tb eu passei pelo cancro, não fiquei propriamente igual, porque engordei com os tratamentos.
Mas como qualquer pessoa que passa pelo cancro, ouvi muita coisa, umas boas, outras menos boas e outras mesmo mazinhas.
Mas desculpei isso tudo.
Para se defendermos somos obrigados a não ligar a certas coisas. E sim, ha muita gente que ainda não viveu de perto o cancro e julga que temos que estar com ar de doente.
Que lhe corra tudo bem é o que mais lhe desejo.
Felizmente, já somos muitos, os sobreviventes.
Um abraço.
De Isa a 05.03.2013 às 11:06

Desmaios

Desde criança que desmaio com facilidade e frequência. Acho que a explicação para esses desmaios é a imagem do sofrimento que certas situações podem provocar que se desenvolve sem que a consida controlar. Acontece mais facilmente quando estou em jejum. Mas não tenho explicação técnica.

Neste processo desmaiei duas vezes e outras vezes talvez não tenha desmaiado porque avisei antes e deitaram-me ou levantaram-me os pés.

Desmaei na véspera da operação quando ia fazer mais uns exames e estava à espera do elevador e quando fui desligar do cateter o balão com um dos fármacos usados na quimioterapia.

Não desmaiei quando fui tirar sangue para análises, como tantas vezes acontece, nem quando fui retirar os pontos das incisões resultantes quer da operação quer (hoje) da colocação do cateter, nem sequer aquando da colocação deste, que durou mais de meia hora e só com anestesia local.

Esta tarde ia com algum receio de que tal voltasse a acontecer, mas talvez porque a enfermeira me mandou deitar e nos mantivemos em conversa tal não aconteceu. O que foi muito bom, porque, como sabem os que já têm passado pelo mesmo, os desmaios deixam-nos um pouco desorientados e mal-dispostos durante algum tempo.

Estás na mesma

Tem sido este o comentário que mais tenho ouvido, frequentemente acompanhado de "estás bem encarado", das pessoas que me voltaram a ver depois de terem sabido que me foi diagnosticado um cancro.

Estes comentários traduzem bem a imagem que as pessoas têm do cancro: a imagem de uma doença terrível, mortífera, destruidora, cujas marcas ficam bem visíveis nos que lhe sobrevivem.

Daí a surpresa de não me verem cadavério, em decomposição...

Ainda enquanto estava internado no hospital, aquando da operação, percebi que algumas pessoas não queriam ver-me ou telefonar-me pelo impacto que receavam ter ao contactar-me.

Também por isto, importa ir desmistificando a ideia dominante que ainda existe relativamente ao cancro. Talvez se possa começar por dizer que existem muitos cancros, cuja gravidade tem a ver com o local onde aparecem, a forma como se desenvolvem e que o êxito do tratamento da doença depende, para além disso, do momento em que são descobertos, da pessoa atingida e da sua reacção, do nível de conhecimento e meios de tratamento já existentes, ...

Para terminar, talvez se possa acrescentar que sendo o cancro uma doença que atinge cada vez mais pessoas é também cada vez mais curável. Ou seja, cada vez existem mais pessoas com cancro e cada vez menos gente, em termos relativos, morre de cancro, graças à evolução científica e tecnológica.

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