Ando com uma tosse terrível, que me arranha a gartanta de tal forma que chego a perder os sentidos, precisando de alguns secundos para recuperar, embora fique tonto, algumas vezes e durante mais algum tempo.
Fui no início da semana à "urgência" do Centro de Saúde, onde a médica me receitou um comprimido e um vaporizador, para tentar desbloquear, o que ainda não aconteceu.
"Vários estudos e experiências provaram a eficácia da molécula Redaporfin" no tratamento de diversos tipos de cancro. Primeiro fármaco português para tratamentos oncológicos poderá estar no mercado "dentro de três a quatro anos".
De acordo com os ensaios realizados, "86% dos ratinhos com tumores diversos que foram tratados com esta tecnologia, seguindo exigentes protocolos de segurança, ficaram curados", salienta a mesma nota, adiantando que "não se observaram efeitos secundários, como acontece com os tratamentos convencionais", como a quimioterapia.
O aspeto mais inovador do tratamento fotodinâmico com Redaporfin reside no facto de "estimular o sistema imunitário do paciente, ou seja, a terapia limita o processo de metastização do tumor", isto é, "o sistema imunitário fica alerta e ativa a proteção antitumoral contra o mesmo tipo de células cancerígenas noutras partes do organismo", conclui Luís Arnaut.